Texto: Mari Campos | Fotos: Renata Berardocco
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Renata Berardocco & Carlos Eduardo Aguiar
Renata Berardocco e Carlos Eduardo Aguiar são farmacêuticos bem sucedidos, casados há 23 anos. Viajantes OWT há mais de 15 anos e apaixonados por viagens desde sempre, o casal sempre teve preferência pelo diferente, pelo exótico, fora do comum, e sempre viajaram muito para o exterior. “Tentamos fazer primeiro o ‘mais difícil’, o mais longe, enquanto ainda somos jovens”, brinca Renata.
Seja em férias ou emendando viagens corporativas com lazer, viajam também frequentemente em família mundo afora, acompanhados do casal de filhos. A primogênita, aliás, aos nove meses já explorava com os pais a Patagônia Chilena e aos três anos fazia seus primeiros safáris africanos.
A história deles com a OWT é antiga, desde 2006. A primeira viagem que fizeram juntos foi para a África do Sul. “Minha filha tinha apenas 3 anos, estávamos doidos para fazer safáris e os avós estavam super preocupados, achando que éramos loucos de levar nossa bebê para um destino tão remoto. Mas a viagem foi simplesmente perfeita!”, conta Renata. “A OWT entendeu de cara o que gostamos, o que queremos, sempre acertam. Conhecem o cliente de verdade. A nossa relação é de parceria, amizade, e sabemos que sempre teremos total assistência, o tempo todo”.
Viagem a Ruanda
Em maio passado, realizaram o sonho antigo de estar frente a frente com os gorilas de Ruanda. Foram apenas os dois, em uma desejada viagem romântica cheia de aventuras para celebrar os 50 anos de Renata. “Sou apaixonada por gorilas e animais em geral! Por isso mesmo, a maioria das nossas viagens tem sempre muita natureza e contato com animais. E essa viagem a Ruanda era mesmo um sonho”, explica.
Renata Berardoco e Carlos Eduardo Aguiar no Bisate Lodge
”Sou apaixonada por gorilas e animais em geral! Por isso mesmo, a maioria das nossas viagens tem sempre muita natureza e contato com animais. E essa viagem a Ruanda era mesmo um sonho.
Renata Berardocco
Como foi realizar, enfim, o sonho de viajar a Ruanda e ficar frente a frente com seus famosos gorilas nas montanhas?
– Renata Berardocco: Foi uma viagem fantástica! A única coisa ruim é que deixou gosto de quero mais (risos). Foi tudo, tudo, tudo extremamente especial. Além da proximidade com os animais, o simples fato de estar no meio da floresta, os sons dos bichos se comunicando ao longo do dia, as experiências todas, as incríveis plantações de chá… Tudo foi muito marcante
Pode-se dizer que Ruanda surpreendeu vocês?
– Renata Berardocco: Muito! Surpreendeu muito mesmo. É um país muito pobre, mas lá chama a atenção como é tudo muito limpo, as comunidades são muito engajadas. Todo mundo é muito amigável e prestativo, e as crianças são muito independentes, completamente diferentes daqui! Nós nos sentimos muito seguros o tempo todo, e fomos muito bem assistidos. E a natureza ali é um espetáculo!
Como é a experiência de encontrar os gorilas?
– Renata Berardocco: Emocionante! A gente chega muito, muito perto dos gorilas mesmo durante o trekking. Mas há um limite, é claro. Só os animais podem vir até a gente, a gente não pode avançar até eles. Eu amaria que eles tivessem se aproximado ainda mais, como naqueles vídeos que a gente vê na internet. Mas foi realmente incrível. É um investimento muito alto, sim; mas já que tínhamos ido até ali para realizar um sonho, pagamos para fazer a visita ao Parque Nacional dos Vulcões em dois dias diferentes e foi maravilhoso! E mesmo assim deixou gostinho de quero mais. Quero voltar um dia esperando conseguir chegar ainda mais perto deles.
Além dos gorilas, quais foram as experiências mais marcantes?
– Renata Berardocco: Foi muito especial também ver de pertinho os chimpanzés, é também um trekking muito, muito bom. Não é fácil o avistamento, eles são muito ágeis, nem todo mundo consegue ver. Mas tivemos muita sorte mesmo e vimos muito bem! Outra surpresa incrível foi o Kigali Genocide Memorial. Confesso que fomos unicamente porque estava incluído no nosso itinerário, tínhamos zero expectativa. Mas é um museu impressionante, emocionante, que conta em detalhes a dramática história do genocídio dos tutsis em 1994 e as tentativas de reconstrução do país. Foi uma experiência singular e nos fez rever muitos conceitos, sabe?
E os hotéis favoritos?
– Renata Berardocco: Todos os hotéis do roteiro foram ótimos. O One&Only Nyungwe House é maravilhoso. Mas o Bisate Lodge foi mesmo o grande destaque. Esse hotel é um sonho, realmente inesquecível. Tudo ali é muito natural, muito autêntico, o contato com a natureza é muito intenso. A gente fica mesmo imerso na floresta, as acomodações como se fossem ninhos nos abrigando. Ali também nos relacionamos muito com o staff e a comunidade, plantamos uma árvore e podemos acompanhar seu desenvolvimento mesmo de longe. A equipe de funcionários era incrível, profundamente comprometida, engajada, orgulhosa de fazer parte daquilo tudo. Valorizamos muito hotéis mais comprometidos com sustentabilidade e conservação, que cuidem de toda a questão social também, apoiando as comunidades como eles.
E como foi viajar para lá em plena pandemia?
– Renata Berardocco: Não foi simples, é claro. Mas absolutamente em nada comprometeu a excelente experiência que tivemos. A OWT organizou para fazermos quase todos os testes de Covid nos nossos próprios hotéis, então foi tudo rapidinho, zero stress. No único teste que precisamos fazer fora do hotel tivemos acompanhamento do nosso guia o tempo todo, foi excelente. A única parte chatinha foi a pequena quarentena da chegada. A gente faz o teste e tem que aguardar trancado no quarto do hotel até o resultado negativo sair. Claro que gostaríamos de ter saído e passeado ao chegar, mas não houve problema nenhum em atender a exigência do país e ficar esperando em segurança no quarto. E tem o lado bom de viajar na pandemia, né? Pouco movimento, nada estava cheio em lugar nenhum. Além de terem diminuído a quantidade de pessoas por grupo para o próprio avistamento dos gorilas, tinha menos turistas em geral, tudo estava muito, muito tranquilo. A segunda visita que fizemos aos gorilas foi extremamente exclusiva e especial: éramos apenas nós dois e mais um casal, foi muito “private” mesmo. E ainda acabamos ficando amigos do outro casal depois.
Mas tem outros sonhos de viagem para realizar agora, certo? Quais as viagens que virão por aí de 2022 em diante?
– Renata Berardocco: Viajar é sempre nosso melhor investimento. Em qualquer viagem temos histórias para contar, sempre acontecem coisas especiais e diferentes. Eu sempre brinco que posso ficar sem vestidinho, sem bolsinha, sem sapato, mas não fico mesmo sem minhas viagens! (risos) Temos muitas viagens na nossa wishlist, e muitas viagens que queremos também repetir com nossos filhos. Tenho sempre muitos sonhos de viagens relacionadas a animais, como você já deve ter percebido (risos). Em julho queremos voltar ao continente africano para fazer safáris novamente com as crianças, agora em outro país. Talvez Quênia, Tanzânia, algo assim. No topo da nossa lista de desejos andam ver baleias na Noruega e ursos polares no Ártico, conhecer o Egito, que é um sonho do meu marido, e também explorar Galápagos, Costa Rica, Peru. E a nossa lista só cresce!